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Breve historia sobre a cenografia

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Breve historia sobre a cenografia Empty Breve historia sobre a cenografia

Mensagem por Admin Seg Dez 29, 2014 10:12 am

Na antiga Grécia, máscaras compunham o jogo de cena, com painéis pintados que se moviam em arenas teatrais. O espaço do teatro era um espetáculo a parte. Na idade média europeia o teatro não tinha casa específica por um bom tempo, mas a criatividade chegou até palcos móveis em carroças, até o renascimento onde surgiram os palcos italianos e elizabetanos, com cenários e sistemas de movimento, roldanas, luz, mesmo que de velas e tochas. No século VXIII pinturas cada vez mais realistas forravam o fundo de cenários cada vez mais complexos, elementos bidimensionais e adereços tridimensionais se completavam. Os cenógrafos se confundiam com decoradores e a construção de um cenário para cada espetáculo ganhava importância. Junto com a revolução industrial, o cenário ganha contornos cada vez mais tridimensional e a volumetria torna-se mais importante e o conceito de casas de espetáculo se espalha pelo mundo. O cinema surge e exige cenário, o que antes só atendia o palco é adaptado à sétima arte. O entretenimento do fantástico. O cenário tornara-se a arte de criar ilusões mesmo no teatro.
   Do conflito entre as duas artes, salas de teatro dão lugar às salas de cinema. Neste momento o teatro tem a liberdade para suprimir o desnecessário e reinventar o simbólico inclusive em novos palcos e teatros mais alternativos, eram os anos 40 do século XX. Um cinema cada vez mais realista e um teatro mais livre e criativo que se sofisticam interruptamente. Já na década de 50, Walt Disney acredita que os cenários de seus filmes e principalmente desenhos devem sair das telas e tomar lugar entre as pessoas. Os parques temáticos trazem para o cidadão comum, a possibilidade de estar dentro do cenário. Enquanto isso, o carnaval ganha as ruas e salões de baile, bebendo nas fontes do antigo teatro e na exuberância do cinema, ganhava contorno e proporções únicas no Rio de Janeiro, São Paulo e Parintins. O sucesso Disney continua nos anos 70 e 80 e se expande para o mundo, não só infantil, mas povoando o imaginário dos adultos e aventureiros. As paredes do palco e do público se confundem e as casa temáticas de jogos, restaurantes, hotéis cada vez mais se parecem com o cinema fantástico e com a ilusão do teatro, graças ao marketing os visitantes são os atores principais do espetáculo. Nos anos 90 São Paulo sofreu uma explosão de casas de festas, onde nossos clientes traziam a referência dos parques temáticos internacionais, nos anos 2.000 são as casas noturnas e restaurantes, que precisam atender um publico cada vez mais exigente e ávido por diversão e ilusão. Os espetáculos, de teatro, shows ou cinema vem se superando a cada momento sem limites de criação. Percorrendo todos estes universos simultaneamente cenógrafos vem se esmerando na arte de criar ilusões. Mas agora, além de toda essa preparação é exigido que eles se adaptassem a novas necessidades, as ambientais. A explosão de consumo ocorrida na segunda metade do século passado e no atual dá sinais de desgaste ao planeta, exigindo que criemos novos rumos para a cenografia, a arte, para os negócios, as sociedades. Eu, vou continuar fazendo o que nos sempre foi exigido, criatividade que seja economicamente viável; por mim, socialmente justa; pelo planeta, ambientalmente correta.

FONTE:cenografiasustentavel.com.br

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