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Mensagem por Admin Sáb Dez 27, 2014 11:49 am

Continuação....
COR – Teoria da cor matéria e da cor luz e a sua relação
A cor é outro elemento básico em iluminação. Pode ser usada para realçar os efeitos especiais. A cor pode ser introduzida na luz por meio de filtros chamados gelatinas que são postas na frente das lentes. Os fabricantes produzem uma grande variedade de gelatinas coloridas. Os efeitos conseguidos com as gelatinas podem variar enormemente, de uma sutil aquecida da luz usando uma gelatina cor de palha a um vermelho intenso e misterioso, ou um efeito frio usando gelatina azul ou cor de aço.
Reflexão da cor – A cor que você vê ao observar um objeto é a mesma que ela reflete. Um objeto vermelho reflete luz vermelha e absorve as outras cores. Um objeto parece branco quando reflete todos os comprimentos de onda da luz visível. A cor preta absorve todas as outras cores e quase não reflete luz.Portanto, para escolher adequadamente as cores das luzes num espetáculo é preciso coordenar as cores utilizadas nos cenários e nos figurinos com as propostas, as intenções de cada cena. Segue abaixo uma tabela que traz as cores e seus diversas significados. As cores quando usadas puras, com muita intensidade ou muito fechadas, por exemplo, só azul ou só verde, podem causar efeitos desagradáveis sobre os cenários pintados ou sobre figurinos coloridos. Para iluminar o rosto do ator costuma-se usar luz branca ou com um corretivo muito leve.

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Percepção da corSignificadoPlano PsicológicoPlano FisiológicoOrelhas, símbolos auditivosPlano metafórico(símbolos)
BrancoAmplitude, infinitude e espiritoPacifico, bom, perfeito, inocente, simplicidade,
pureza
Retidão, suavidade,limpeza, pureza, liberdadeEternidade, piedade, fé, verdadeiro.
AmareloExpansão da luz, aumento excessivo, frivolidade.Verão, excesso, intuição, estabelecer contato, conforto, inspiração, loucuraLuz, limpo, venenoso, amargo, internoEstridente, acorde maiorNão verdadeiro, ciúmes, inveja, miséria, alegria, honra, exultante, exclusão
LaranjaIntensidade da luz, alegria, relaxamento, paixão, tomada, revoluçãoFestividade – alegria, calidez, brilho, riqueza, fertilidade, frescor, saúde, vitaminasSubstanciosoAlto, acorde maiorDistração, alívio
VermelhoIntensidade da luz, poder (força), imediatismo, direto, vida, sangueRigor, sangue, atividade, agressão, arquetípico, paternal, intelectual, realceCalor, secura, aconchego (calidez)Alto, trompeteAlegria de viver, desejo, sexualidade, erotismo, imaginação
RosaSoberano, dignidade, poderQualidade excepcionais, religião, espiritua-lidade, luxoOrnamento, caloriasPoderoso(forte), solene[td]Poder ancestral,cor dos dignitários da igreja, reis e impera-dores
VioletaTensão, relutância, arrependimento, mágica, empolgação, modernidade[td]Emancipação,vaidade, artificial,não objetivo, altas exigências, originalidadeExtravagânciaTriste, profundo, acorde menorPiedade, arrependimento, fé, imaginação
AzulConstância, seriedade, ordem, razão, fidelidadeDistância, silêncio, infinidade, filosofia, frio, águaVelho, fresco, úmido, externoMacio (suave)Compaixão,desejo ardente, harmonia, espontaneidade, amizade.
VerdeEsperança, contentamento, alegria de viver, estima, meio-ambienteNaturalidade, vivacidade, empolgação, paz, umidade, arquetípico, femininoCheiro característico, fresco, azedo, amargo, sustento (alimento), clorofila (verde-folha)Mudo (se surdo), estridente (se brandoEsperança, relaxa-mento, confiança, tolerância, segurança, vida, amor (amor de corte)
MarromTerrestre, calmante, impuro, poderosoNão-erótico, confortável, escondidoCrocante, cromáticoEscuro, menorPreguiça, sem moderação, probidade, 
CinzaSombra, que supera, frioIdade, simplicidade, conformidadeNeutralidadePausa na músicaPensativo, pontualidade, insensibilidade, serenidade.
PretoTaciturnidade, luto, medo, escuridãoFim, vazio, morte, mágica, elegância, humildadeConfinado, angular, duro, impenetrabilidadeMágica, luto, egoísmo, culpa, poderoso, opressão, dor (aflição)


LAMPADAS
Em teatro usam-se lâmpadas comuns, lâmpadas de filamento concentrado, arco-voltaico (canhão) e tubos de quartzo biiodo (lapiseira). O arco-voltaico, sendo fonte luminosa, mas não sendo exatamente lâmpada, consiste em dois carvões que se tocam ligeiramente. Tem grande luminosidade e foi muito usado em teatro de revista e musicais, fornecendo um foco duro e claro (luz solar), em alta voltagem e corrente contínua. À frente do arco-voltaico, colocava-se uma gelatina colorida para diversos efeitos. Esse nome gelatina conservou-se, embora não se use mais a gelatina, e sim acetato ou acrílico. A lâmpada de quartzo biiodo é um tubo cheio de gás em montagem diiodo no filamento e que fornece luz de grande intensidade luminosa.  Alguns tipos só podem trabalhar horizontalmente. São usadas em set lights e colortrans. As lâmpadas de filamento concentrado são as mais comuns, usadas em PCs, fresnéis e elipsoidais. As lâmpadas pares P36, P56 e P64 são halógenas e já vem montada com o espelho e a lente.

REFLETORES
O refletor é nossa fonte de luz no teatro. Ele consiste basicamente de uma caixa metálica do refletor, um espelho, uma lâmpada e um jogo de lentes que direcionam o feixe de luz.
Básicos: PC, Fresnel, Set Light, Par 64, Elipsoidal
Outros: Bimbim (pean beam par 36), Locolights (par 56), Canhão seguidores
Refletores computadorizados: moving lights: scanners e moving heads.

PC- plano convexo
Existem versões de 500W e 1000W. São refletores que possuem lentes plano-convexas e nele se pode ter um grande controle do tamanho da luz (foco). Muito usado para setorizar, fazer focos isolados. O tamanho do foco pode ser regulado através de um carrinho que aproxima ou afasta a lâmpada da lente que é fixa.

FRESNEL
Essas luzes são muito versáteis, produzindo uma luz mais suave que as luzes de PC. O feixe de luz também pode ser ajustado através de carrinhos e possíveis vazamentos podem ser controlados por meio de bandors que limitam o foco. Os tamanhos mais comuns para teatro são os de 1000W e 500W, que são adequadas para a iluminação geral. Existem também em tamanhos de 2000W e 5000W, mas esses são usados apenas em teatros maiores ou em TV e cinema.

SET LIGHTS
Refletores com espelho refletor simétrico, utilizam lâmpadas do tipo lapiseira entre 300W e 1000W. São usados para iluminação geral, tal como uma luz suave vinda de cima, iluminação de cicloramas ou telas de fundo. A amplitude da luz varia, mas, em geral, produzem um feixe muito amplo que é difícil de controlar.Existem versões pequenas com abas laterais que não podem receber gelatinas, essas chamamos de colortrans.

PAR 64
Essas lâmpadas são muito brilhantes e por isso são eficientes na reprodução de cores. São muito usadas, portanto, para iluminação geral colorida, luzes de frente e contra e também de torres laterais em balés. São 3 os tipos mais utilizados: Foco 1 com abertura menor e mais marcada, Foco 2 com tamanho médio e Foco 5 com grande abertura e bastante difusão. As Pares também costumam ser usadas na execução de efeitos onde é necessário muito brilho, intensidade de luz. Existem versões 500 e 1000W e são normalmente 110V. Precisam ser ligadas em série para que possam ser utilizadas em sistemas de controle 220V.

ELIPSOIDAIS
Esses refletores produzem um feixe de luz forte que pode ser ajustado através de palhetas/facas ou tipos especiais de máscaras chamadas íris e gobos. A intensidade da luz depende da largura do feixe. Quanto mais estreito – e menor o ângulo – mais brilhante a luz. Os modelos mais comuns variam em aberturas de 15º a 25º ou 25º a 40º. São usadas geralmente para qualquer cobertura ampla do palco como também para a iluminação lateral ou especial do palco. Estas luzes podem ser controladas com precisão graças às maneiras como o feixe pode ser ajustado, através do movimento das suas lentes. Se um gobo ou íris for inserido no refletor elipsoidal, a forma do feixe de luz será determinado por ele. Por exemplo, o efeito de uma floresta ou uma fachada recortada pode ser conseguida com diferentes formas de gobo. A íris é usada para limitar a área do feixe.

PEAN BEAM (bimbim ou par 36)
Esta é uma lâmpada muito conhecida das discotecas, mas também é muito usada no teatro para iluminar pequenos objetos ou produzir efeitos especiais. Ela faz um risco ou tiro de luz. São de pouca potência 50W e precisam de transformadores.

LOCOLIGHT (par 56)
Elas são parecidas com as Par 36, mas um pouco maiores. São 100 ou 150W e também precisam de transformadores.

CANHÕES SEGUIDORES
Possuem lâmpadas muito brilhantes de arco-voltaico, lâmpadas de disparo que não são dimerizáveis. Variam entre 1600 e 2500W e tem opções de cores e aberturas.

Especiais
Luzes ultra-violetas (negras), strobos, globos, lâmpadas fluorescentes, enfim, todos os tipos de lâmpadas e luminárias são úteis para a criação de efeitos especiais no teatro. As máquinas de gelo seco, fumaça e bolinhas de sabão também são largamente utilizadas.

Projeção
Os projetores de vídeo e filme, os projetores de slides, os retroprojetores também são opções para criar efeitos ou mesmo iluminar cenas no palco.

Acessórios
Além dos refletores existem muitos acessórios que nos auxiliam na execução de alguns efeitos especiais. Garras, torres, tripés, muitos são os possíveis suportes para os refletores. Atualmente as estruturas em alumínio são muito rápidas de montar, muito versáteis e muito utilizadas em shows. Para os refletores existem as íris, as facas ou palhetas, os gobos, os bandors, as gelatinas e filtros coloridos, os difusores e ainda os papéis e fitas laminados que auxiliam nos recortes de vazamentos indesejados.

MOVING LIGHTS
Scanners – refletores computadorizados que possuem espelho móvel multidirecional. Possuem discos de cores e de gobos e são acionados por sistema DMX 512 e controlados por mesas computadorizadas ou através de seus controles próprios. São bastante pesados, usam lâmpadas entre 700 e 1200W, tem 80º de movimento vertical (tilt) e 280º de movimento horizontal (pan).

MOVING HEADS
Moving heads – refletores computadorizados com corpo e cabeça direcionáveis. Existem basicamente 2 tipos, spot (para focalização) e wash (para iluminação geral). São os tipos de refletores computadorizados mais utilizados em shows e eventos. Possuem infinitas cores e dois discos de gobos e também são acionados por sistema DMX 512 e controlados por mesas computadorizadas. São bem mais leves e versáteis que os scanners, usam lâmpadas entre 250 e 2000W, tem 270º de movimento vertical (tilt) e 360º de movimento horizontal (pan).

Novidades
Outras novidades tecnológicas são os colours changers que podem ser utilizados em refletores fixos, como as Pares 64. Existem também alças móveis que imitam as moving heads mas que podem receber refletores Fresnel convencionais. A Fibra Ótica também está sendo bem utilizada em cenários de grande porte.

SISTEMAS DE CONTROLE
Existe uma grande variedade de sistemas de controle para teatros hoje em dia. A introdução da tecnologia baseada em computador e a miniaturização têm levado a avanços constantes na sofisticação e na capacidade técnica. Entretanto, o equipamento básico para a iluminação de palco é conectado a um sistema de controle específico, e o grau de flexibilidade disponível para o iluminador em cada teatro depende, naturalmente, do equipamento.Um sistema de controle básico consiste em um rack de dimmers e uma mesa de controle de dimmers. Cada canal da mesa de luz corresponde a um canal de rack e pode ser operado independentemente. Os canais têm carga máxima de 4000W cada. Isto significa que a luz ou a combinação de luzes alimentadas por aquele canal não pode ultrapassar esses limites. O iluminador decide que combinação de luzes ligar a que canais no sistema de controle.Um fator vital na iluminação de palco é que, ao contrário da maioria das iluminações domésticas, ela não está simplesmente ligada ou desligada. A iluminação de palco depende de ser usada em vários níveis. Esses níveis são determinados de duas maneiras. A mesa de operação de iluminação básica consiste de um número de potenciômetros cada um ligado a um canal na resistência. Eles podem ser regulados em uma escala de níveis específicos, geralmente de 1 a 10, marcados na mesa. Além disso, existe um potenciômetro mestre que opera todos os canais simultaneamente.A maioria das peças envolve várias deixas de iluminação, cada uma podendo usar uma combinação diferente de luzes e, portanto, diferentes canais no sistema de controle. Por isso os sistemas de controle incluem um sistema de subgrupos. Um sistema básico possui 2 ou 3 subgrupos. Por isso é que a mesa de luz não consiste de apenas uma fileira de controles, mas vários. Cada fileira de controles corresponde a um sub-grupo. Isto significa que os níveis para as luzes podem ser estabelecidos uma ou duas deixas antes, tornando muito mais simples a operação da iluminação. Normalmente, os níveis das luzes para uma deixa particular são estabelecidos em um dos subgrupos, e a combinação de canais é trazida para a deixa através do potenciômetro mestre. Mesmo um sistema de controle muito básico permite flexibilidade suficiente para, digamos, apenas um canal ou, ao contrário, muitos canais serem usados ao mesmo tempo.

Mesa e rack analógico
-mesa Ditel 12 canais 3 submasters                  
-rack GCB 6 canais – 4.000W

Mesas Computadorizadas
-mesa NSI                                            
-mesa Avolite Pearl

Racks digitais, demultiplexador, splitter (Protocolo DMX 512)
-rack digital 12canais – 4.000W                      
-demultiplexador – 48 canais  transforma sinal analógico em digital
-plitter – amplificador de sinal DMX

CABINE DE ILUMINAÇÃO – Equipamentos e especificações gerais
A cabine de controle de iluminação cênica deve ficar sempre localizada frontalmente ao palco e, se possível, próxima à visão da platéia, para que o iluminador e, posteriormente, os operadores de luz possam ter uma visão similar à do espectador, tendo, se possível, um acesso interno para o palco, independente do acesso normal pela platéia. O armário de dimmers e o PABX (quadro de agrupamento) devem ser colocados também na cabine, devido à sua proximidade com o operador. A chave geral da iluminação cênica deve ser localizada na cabine de controle e não deve ser acoplada a ela nenhuma outra fonte de consumo que não seja o equipamento de iluminação cênica. Deve ser um disjuntor trifásico de 150A por fase ou uma chave trifásica, blindada, com trava de proteção e fusíveis de 150A / 250V cada; A luz de platéia deve ter condição de também ser atenuada através da mesa de luz (dimmers) ou através de atenuadores individuais comandados na cabine de controle de iluminação; A luz de serviço deve ter duas configurações: uma no meio do palco (aérea), para trabalhos de montagem, e outra frontal ao palco, para ensaios de espetáculos; O apoio para a mesa de luz deve ser uma bancada com espaço suficiente para comportar também roteiro de iluminação, tomadas de 220V e 110V (para equipamentos especiais); A visibilidade do operador de luz deve ser total. Portanto, deve-se pensar em janela de correr com visor panorâmico. Sua audição é fundamental. Logo, além de poder ouvir com a janela aberta é aconselhável ter um sistema de som monitor para audição com janela fechada;A cabine deve ter um espaço suficiente para colocação e operação de um canhão seguidor;A comunicação entre as várias áreas técnicas de um espetáculo deve ser feita através de intercomunicadores (telefones ou rádios), localizados em pontos estratégicos ou diretamente com os técnicos; Os circuitos elétricos (linhas) devem vir de cada tomada até a cabine, onde passarão por um painel de proteção individual, através de disjuntores térmicos de disparo rápido, ou pequenos fusíveis de até 15A, antes de chegarem ao armário de dimmers ou PABX;Os fios dos circuitos elétricos devem ter a bitola de pelo menos 2,5mm² e suas tomadas capacidade mínima 20A de carga cada, tripolares ou bipolares, de acordo com o sistema de instalação empregado; Com relação à mesa de luz, pode-se adquirir uma mesa de 12 até 60 canais. Mas sempre deverá ter capacidade mínima de 4000 watts de carga por canal e 3 pré-sets. Em caso de limitação do número de canais, pode-se fabricar um quadro de interruptores (pianinho), com o intuito de selecionar maior número de refletores num mesmo canal (respeitando sempre o limite de 4000 watts de carga por canal);Todas as fontes de consumo (luz de serviço, platéia, vigia, avisos luminosos – “não fume”, “saída” – coxias, urdimento, varandas…) devem ter sua interrupção geral através de disjuntores térmicos localizados na cabine de controle de iluminação. Cada uma dessas fontes deverá ser interrompida ou acionada por interruptores comuns, ou se possível pequenos dimmers industriais.
                                                                                                                                                                                                  ENERGIA ELÉTRICA
ELETRICIDADE - O elétron do átomo é a eletricidade. O núcleo dos átomos mantém atração sobre os elétrons, mas por diversos motivos, um átomo poderá vir a perder os seus elétrons, originando-se disso a corrente elétrica. Os elétrons expulsos dos seus núcleos são impulsionados pela força expulsora (aquecimento, fricção, pressão, magnetismo ou ação química). O núcleo que perdeu esse elétron atrai outro elétron de outro núcleo para manter seu equilíbrio e, assim sucessivamente, forma-se a corrente elétrica, que não cessará enquanto não cessar a causa que determinou o início do desequilíbrio eletrônico. Os elétrons podem caminhar através do espaço, e o nosso interesse são os fios que são os nossos condutores.
CIRCUITOS ELÉTRICOS – Em corrente contínua – completa-se um circuito quando a polaridade negativa é ligada a polaridade positiva. Se nesse caminho se interpõe uma carga (lâmpada) elimina-se o curto-circuito, inicia-se o consumo de energia. Em corrente alternada ou comercial, a corrente vai e volta em ciclos positivos e negativos. As ciclagens usadas são 50 e 60 ciclos por segundo (hertz). Convencionalmente, a cor vermelha de capa de fio indica o pólo vivo, e a preta o neutro, mas aconselha-se sempre o uso de uma chave-teste para a verificação correta das fases. Nas chaves trifásicas, o pólo neutro (convencionalmente) está situado no centro da chave, onde, em vez de fusível, se coloca um tubo ou uma barra de cobre. Isso porque se o fusível do neutro queimar a lâmpada passará a receber mais uma fase, se estava ligada em 110V receberá então um 220V. Nessas chaves, geralmente, a voltagem das laterais é de 110V, que, ligadas em circuito, por serem “contrafase”, geram 220V. Contrafase quer dizer que, quando o ciclo de uma é positivo (+ 110V), o da outra é negativo          (- 110V); somando-se os dois temos, portanto 220V.
LEIS DA ELETRICIDADE – VOLT – É a força que impulsiona os elétrons. Quanto maior for o desequilíbrio elétrico, tanto maior será a voltagem. Dá-se ainda o nome de força eletromotriz ou diferença de potencial.
AMPÈRE – representa a quantidade de elétrons que passa pelo fio por segundo. A fonte de consumo (lâmpada) é que determina a quantidade de ampères necessária ao seu funcionamento. Chamada também de intensidade.
WATT – é a unidade que se estabeleceu para determinar o consumo de energia elétrica.
A regra geral e fórmula que mais se faz útil no cotidiano de um técnico em iluminação teatral é: W = A x V
Watt (consumo de energia) = Amperagem (quantidade de elétrons) x Voltagem (força que impulsiona os elétrons) O material usado para condução de eletricidade nunca deve ser de menor capacidade do que a exigida pelo consumo do circuito. Assim, os fios condutores, interruptores, chaves de força, plugs, tomadas terminais, soquetes trazem da fábrica as capacidades máximas de trabalho em volts e ampères, sendo importante observar esses limites e, se possível, dar sempre uma margem de segurança para os limites estabelecidos. Quanto maior for o consumo, maiores serão os diâmetros dos condutores de energia (pode-se fazer um paralelo com os canos de água). Podemos usar material de maior capacidade para os menores consumos, mas...desde que se respeite a amperagem. ** Atenção: O fusível é a medida de segurança para as subidas bruscas de amperagem (caso de curtos-circuitos). Devemos então usar o fusível na amperagem ligeiramente superior ao consumo total do circuito (uns 10% acima). Para consumo de 60a – fusível de 70a.
Circuitos em série – os reostatos, os fusíveis, os interruptores e as campainhas são, sempre, ligados em série. Usa-se também o circuito em série para o caso de se ligarem lâmpadas de igual wattagem e 110V em circuitos 220V. No circuito em série, soma-se o consumo em amperagem, resultando a redução da voltagem. Exemplo: lâmpadas Par 64.
Circuitos em paralelo – as wattagens das lâmpadas ligadas em paralelo serão somados e não as suas voltagens.  Essas são as ligações mais comuns.** Atenção – Sempre que lidar com ligações, apertar bem os parafusos. Em todos os casos, sempre é melhor soldar as emendas. Os fios mal ligados formam arco-voltaico, aquecendo a ligação até o rompimento da mesma.
SEGURANÇA – A segurança é a primeira preocupação com o equipamento de iluminação. Ao utilizar um equipamento novo ou desconhecido, cheque as instruções e os regulamentos de segurança com cuidado. Todo equipamento deve ser checado regularmente, principalmente antes de ser usado. Ao usar um teatro novo ou desconhecido, é bom checar a força elétrica e a fiação antes de pendurar as luzes. O iluminador e o operador devem estar atentos à segurança não só por si próprios como também por todos envolvidos na produção, e pela platéia. Os fabricantes de equipamentos de iluminação de palco são normalmente prestativos em relação a dúvidas sobre segurança de seus equipamentos e outros problemas.
CURIOSIDADE
Reostato de água – é de fácil construção caseira e foi muito usado antigamente. Trata-se de uma vasilha de cerâmica ou louça (uma manilha serve), onde se coloca uma solução de água e cloreto de sódio (sal de cozinha). A quantidade de material que se mistura à água será dosada pela prática, ou seja, com os eletrodos a uma distância aproximada de 5mm a luz já deverá estar totalmente acesa.
Precauções: – Não toque na solução com o aparelho ligado e misture bem a solução.
Como funciona – quando os eletrodos se aproximam, a lâmpada irá se acender gradualmente, e quando os eletrodos se afastam a lâmpada se apagará da mesma forma. O eletrodo pode ser feito de cobre ou chumbo, e o fio deverá obedecer ao limite de amperagem do trabalho. Em uso demorado a água se aquecerá tanto quanto maior seja a amperagem. Com o uso, troca-se a água, que tende a saturar-se.

CRIAÇÃO – ILUMINANDO UM ESPETÁCULO
A iluminação bem sucedida de uma produção afetará todos os elementos dessa produção. É essencial manter discussões constantes e troca de idéias entre o diretor, o projetista, estilista e técnicos. A pessoa que projeta a iluminação deve saber o texto do espetáculo tão bem como qualquer membro da companhia, logo o primeiro passo é sempre ler e compreender bem a peça. É vital obter uma cópia da peça o mais cedo possível. Em uma segunda leitura, tome notas de quaisquer requisitos de iluminação que se relacionam à ação e cenário da peça. Então discuta o texto e como ele será interpretado detalhadamente com o diretor e demais projetistas. O iluminador deve ir a essa reunião, se possível, sabendo com exatidão o equipamento disponível para o espetáculo e em que posições essas luzes podem ser montadas no teatro a ser utilizado. A iluminação será discutida quanto aos projetos de cenários propostos e à medida que idéias forem sugeridas, o iluminador deve saber se são possíveis na prática.Um plano básico de iluminação deve ser feito o quanto antes juntamente com o diretor e projetistas. Fazendo isso, as exigências do plano devem ser confrontadas com o equipamento disponível e com o traçado exato do teatro e do cenário. Os cenários e trajes devem ser cuidadosamente considerados para a iluminação. Cada produção tem suas próprias necessidades de iluminação que devem ser atendidas. Por exemplo, o cenário pode ser um interior de época que deva parecer iluminado pela luz do dia, velas e lampiões. Pode ter um cenário externo que varie de um bosque pastoral a uma rua urbana. O desenho de cenário pode ser futurista ou abstrato. Pode haver várias mudanças de ambiente da luz do dia à escuridão durante a peça e cada uma requer efeitos diferentes.Seja o que for que uma determinada peça exija, uma coisa sempre permanece: os atores devem ser a principal atração da platéia e devem ser vistos claramente o tempo todo. Se uma platéia não pode ver as expressões faciais de um ator, ela não poderá compreender os sentimentos e emoções que o ator está comunicando.O iluminador deve assistir a tantos ensaios quanto possível de modo a tornar-se familiarizado com a ação no palco e com o espírito da produção, podendo acompanhar qualquer mudança na peça que afete a iluminação. Será necessária também a cooperação do diretor de cena, carpinteiros e construtores de cenários, figurinos e técnicos, de forma que os problemas sejam resolvidos à medida que ocorram e que todos saibam o que os outros querem. Isto também é importante para se ter certeza que há ajudantes suficientes para infindáveis tarefas, desde trocar fusíveis até improvisar luzes.À medida que os ensaios avançam, o iluminador deve traçar o plano de iluminação que deve mostrar a posição exata de cada luz, seu ângulo, circuito e qualquer outra informação relevante tais como gelatinas, gobos ou outros acessórios necessários. Esse plano deve, idealmente, permitir que todas as luzes sejam montadas sem a presença do projetista.

PRINCÍPIOS GERAIS
O olho humano não funciona sem luz. Uma iluminação insuficiente obriga a platéia a se esforçar para ver o espetáculo, mas o excesso de luz prejudica sua capacidade de visão, provocando uma ofuscação perturbadora. O olho é sempre atraído para o objeto mais brilhante do palco. Um foco movendo-se pelo palco atrai a platéia para o que quer que ilumine. Se o palco estiver iluminado de modo uniforme, a platéia perceberá primeiro o palco como um todo e depois será atraída para aquelas áreas onde a luz é mais intensa. Por exemplo, um foco de seguimento brilhante movendo-se através de um palco pouco iluminado determinará o que a platéia vê porque o olho naturalmente olha para a área mais clara do palco.

INTENSIDADE
A intensidade de luz no palco é determinada pelo poder das lâmpadas utilizadas, pela quantidade e distribuição das mesmas, pelo ângulo em que os feixes de luz atingem os objetos e atores, pela cor das luzes e pela qualidade de reflexão dos objetos iluminados.Se um cenário é pintado com cores esmaecidas a luz se reflete e um número excessivo de lâmpadas, ou lâmpadas demasiadamente fortes ofuscam a visão. Isto resulta na perda de detalhes, de modo que o cenário e figurinos – e o que é mais importante, os rostos dos atores – não serão vistos claramente. Qualquer coisa pintada de branco sobressairá quando iluminada, e, inversamente, quanto mais escura uma área do palco, menos chamará atenção. Conseqüentemente, as peças móveis ou cortinas usadas para disfarce são normalmente pretas (pernas, bambolinas e rotundas). Da mesma forma, se um cenário é pintado com cores escuras, ele se confunde com o fundo por mais iluminado que esteja.É importante compreender que a luz se espalha tridimensionalmente. Um ator com uma roupa branca contra um fundo escuro reflete muita luz. O ator sobressai imediatamente quando o palco é iluminado por causa do contraste violento entre o objeto iluminado – o ator – e o fundo – um cenário escuro. Um ator cuja roupa se confunde com o cenário corre o risco de ter a cena roubada pelo cenário por causa da ausência de contraste entre os dois elementos. Entretanto, aumentar a iluminação do palco inteiro não ajuda o ator, pois um cenário claro reflete a luz e mergulha o ator em um clarão, enquanto que um cenário escuro absorve a luz extra, de modo que a platéia continua sem um ponto de atração. Uma solução para este problema é iluminar diferentes áreas do palco cuidadosamente de maneiras diferentes, de modo que o ator fique mais iluminado que o cenário. Conseguir um equilíbrio entre o objeto iluminado e o fundo é uma tarefa fundamental do projetista e do técnico de iluminação.

ÂNGULO
Ângulo é o segundo fator vital na iluminação. Em linhas gerais, 45 graus é um bom ângulo básico, que produz um efeito razoável. Uma luz posicionada a 45 graus ilumina suficientemente de cima para evitar sombras desnecessárias do ator no cenário e é baixa o suficiente para iluminar satisfatoriamente o rosto do ator. Para iluminar um rosto completamente, ou seja, dos dois lados, basicamente são necessárias duas luzes. Se forem colocadas de maneira que ambas fiquem a 45 graus e estejam afastadas por um ângulo de 90 graus, elas iluminam o ator e permitem algum movimento dentro dos limites dos feixes de luz das lâmpadas usadas.Diferentes tipos de luz podem ser usadas em ângulos variados. O ator pode ser iluminado por uma luz forte que não incida sobre o cenário. Com o equipamento correto, as possibilidades são quase infinitas.Um palco italiano tradicional deve ser iluminado de cima, dos lados e da área da platéia, permitindo grande flexibilidade. Ao iluminar palcos abertos ou elisabetanos, precisa-se tomar o cuidado para que as luzes não vão na direção, ou nos olhos da platéia. Além disso, devem ser cuidadosamente localizadas de modo a não obscurecer uma parte do palco.

ILUMINAÇÃO GERAL
O meio mais simples de iluminar a área de atuação, que inclui o palco e o cenário, é estender os princípios estabelecidos para iluminar uma só figura e dividir a área de atuação como uma grade. O tamanho dos quadrados da grade deve basear-se na melhor iluminação possível obtida com as luzes usadas. Em média, um foco refletirá um feixe de luz de aproximadamente 3 metros de diâmetro. Entretanto, como a intensidade do feixe diminui nas bordas, é melhor calcular entre 2 e 2,5 m como o limite máximo de iluminação de um foco.Assim, uma área de atuação medindo 7,5 m de largura por 5 m de profundidade pode ser dividido em quadrados de 2,5 m. Haverá um total de 6 quadrados, três da direita para a esquerda do palco e dois da frente para o fundo. Para desenhar o plano de iluminação, rotule cada quadrado com uma letra.Para fazer a iluminação básica do palco as luzes serão penduradas na grade de iluminação acima do palco. Serão penduradas nas varas. O ângulo no qual a luz deve ser pendurada de modo a atingir o ator a 45 graus depende de sua posição e altura em relação ao palco. Depende também do ângulo do feixe emitido da lâmpada. Um ângulo de feixe comum é 20 graus, e obviamente, a área que a luz vai iluminar varia consideravelmente dependendo da altura da luz sobre o palco. Logo, se a vara está 5,5 m de altura do palco e um pouco à frente do mesmo, teremos uma boa área de iluminação, e duas luzes posicionadas a 90 graus uma da outra iluminará um quadrado de 2,50 m da grade. Para iluminar as outras áreas, repita o processo para cada quadrado.Obviamente, nem sempre é possível conseguir um ângulo exato de 45 graus, mas procure obter o máximo de aproximação. Quando estiver focalizando ou afinando, os quadrados devem ser ajustados e juntados cuidadosamente de modo que não haja falhas na cobertura da luz e que toda a área de atuação esteja iluminada por igual.Uma vez que a área de atuação tenha sido basicamente iluminada, requisitos mais específicos podem ser considerados. Os atores são tridimensionais, e iluminá-los da frente ignora isso totalmente. Logo, os atores, e mesmo o cenário, devem ser iluminados de tantos ângulos quanto possível. Tendo estabelecido uma iluminação uniforme, lembre-se de que a luz de cada quadrado da grade pode ser controlada individualmente de modo que a iluminação de cada área pode ser diminuída, intensificada ou eliminada independentemente.

MONTAGEM
A montagem envolve a construção do cenário e a colocação das luzes. Um bom planejamento e coordenação com os outros ajudará a economizar tempo e energia no que pode ser um processo longo e frustrante. Certifique-se com o diretor de quando você terá acesso ao palco e se as luzes poderão ser montadas antes do cenário completo. As luzes têm que ser penduradas na posição e ajustadas aos ângulos devidos. Escadas altas ou plataformas serão necessárias para alcançar a grade de iluminação sobre o palco, de modo que a segurança é uma preocupação importante. Nunca coloque alguém ou você mesmo em uma situação insegura ou perigosa. Quando trabalhar sobre o palco, avise a todos em volta antes de subir. Tenha consideração pelo que as outras pessoas estão fazendo em geral, e é de se esperar que a recíproca seja verdadeira.Se você não tiver acesso ao palco, o tempo não deve ser perdido. Todo o equipamento deve ser checado antes da montagem. Isto inclui não só as lâmpadas, mas também as guilhotinas, palhetas ou outros acessórios. Presilhas e correntes de segurança devem estar em bom estado, como também o cabo de alimentação que vai até a luz. A montagem envolve também o disfarce das luzes se o diretor as quiser escondidas da platéia. Procure saber disso com antecedência.

FOCALIZAÇÃO OU AFINAÇÃO
Antes de começar a focalizar, o iluminador deve saber a função exata e o destino de cada luz. É vital comunicar-se claramente com o operador do painel e com as pessoas nas escadas focalizando as luzes. Uma combinação de palavras e sinais com as mãos é geralmente melhor. Para o foco básico, cada área na grade original deve ser iluminada continuamente e a luz deve focalizar o meio do quadrado. O iluminador deve checar e avaliar o efeito de cada lâmpada. Estar atento a quaisquer irregularidades, desperdício de luz, o efeito da cor, a projeção de sombras, e assim por diante. Quando for para a próxima área, mantenha a anterior acesa de forma que você possa checar se os feixes se sobrepõem suficientemente e se iluminam uniformemente.

ENSAIO DA ILUMINAÇÃO
A sessão da iluminação geralmente acontece depois que a afinação está completa. Primeiro certifique-se de que você pode comunicar-se claramente com o operador na mesa de iluminação e de que o teatro está pronto para a apresentação. Isto significa acender as luzes de saídas e apagar as luzes de trabalho/serviço.O objetivo do ensaio de iluminação é checar as deixas em conjunto com o diretor, de modo que ele possa comentar sobre as luzes. Isto é chamado trabalhar “deixa por deixa”. O diretor quer ser capaz de ver os atores, o cenógrafo quer ver o cenário bem. O iluminador deve ser prático e construtivo e tentar manter um equilíbrio entre as exigências que podem ser conflitantes. Entretanto, a aparência final do espetáculo é de responsabilidade do diretor.

ENSAIOS FINAIS E ESTRÉIA
Ajustes na iluminação podem ser ainda necessários no ensaio técnico. Entretanto, para a iluminação, o principal objetivo do ensaio técnico é que as deixas e subgrupos possam ser verificados com o elenco no palco. Algumas vezes, o ensaio da iluminação e o técnico podem ser combinados. Isto não é muito satisfatório já que todo o processo fica mais lento enquanto as luzes são alteradas. Todas as mudanças nas luzes e deixas, ensaios técnicos e de vestuário devem ser cuidadosamente anotados e incorporados à sinopse de deixas. É importante que não só o iluminador, mas também o operador na mesa saibam exatamente que mudanças foram feitas. O ensaio de figurino pode vir a ser a primeira vez que o operador tem que fazer todas as deixas no tempo e na seqüência da apresentação verdadeira. Tempo e exatidão são cruciais, é preciso ter cabeça fria para ajustar os subgrupos corretamente. Após o ensaio técnico, tudo o que resta é a apresentação. O equipamento de iluminação deve ser checado antes que a platéia entre no teatro. A pessoa que opera os potenciômetros da mesa de iluminação carrega durante semanas a responsabilidade de planejamento e trabalho pesado e desempenha um papel vital durante a apresentação. As deixas devem ser exatas e no tempo certo.

O ROTEIRO DE OPERAÇÃO
A última parte do trabalho do iluminador no período de ensaios é fazer a sinopse das deixas (roteiro). Isso deve ser feito normalmente durante os ensaios corridos da peça perto do fim dos ensaios. Deve listar a deixa, sua duração e lugar no script, juntamente com uma pequena descrição de cada mudança de iluminação. Esta sinopse deve ser feita pelo iluminador em cooperação com o diretor e a pessoa que irá operar a mesa de iluminação durante o espetáculo. Obviamente, se deve basear na capacidade técnica do equipamento disponível.
VOCABULÁRIO EXTRA
Boca de cena ou proscênio – Parte anterior do palco italiano, que vai desde a cortina até o espaço reservado para a orquestra ou à platéia
Cortina de Boca – cortina situada na interseção do proscênio com a cena do palco italiano, e que servem para ocultar o ambiente cenográfico
Bambolina 
– regulador horizontal (usualmente preta)
Bambolina mestra – regulador horizontal principal, fica junto à cortina de boca
Pernas – regulador vertical – sempre aos pares (usualmente pretas)
Tapadeiras – bastidores revestidos de tecido grosso ou chapas de madeira que servem para ocultar o que se passa além da cena (usualmente pretas)
Rotunda – cortina que limita a profundidade do palco (usualmente preta)
Ciclorama – como o fundo infinito na fotografia, serve para projeção de cores e imagens e ajuda na reflexão do som (usualmente branco)
Panorama – como o Ciclorama é também branco, mas mais leve e fácil de ser trocado de posição
Varas de cenário – varas mecânicas ou elétricas, usualmente contrapesáveis, onde se prendem elementos dos cenários
Quarteladas – em palcos grandes podemos encontrar divisões no piso a cada 1m², são removíveis e podem ser posicionadas em várias alturas.
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